A eleição presidencial americana de 2016 e, na sequência, o Brexit, são referências globais dos impactos do fenômeno da desinformação sobre processos eleitorais e dos riscos que as desordens informativas oferecem ao ambiente democrático. Foi após esses eventos, que vários organismos eleitorais do mundo passaram a dedicar maior atenção ao enfrentamento da desinformação, dentre eles o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil. A Justiça Eleitoral brasileira, que conjuga atribuições jurisdicionais com a tarefa de organizar o processo eleitoral, desde 2018 vem dando especial foco à desinformação eleitoral. Inicialmente, foi constituído comitê dedicado ao tema e instituído programa de enfrentamento voltado às […]